Um dos maiores fabricantes de caminhões vocacionais do Brasil, a Volvo aumentou consideravelmente este ano as vendas de veículos para a construção e também ganhou expressiva participação de mercado. Este segmento vem apresentando uma evolução positiva desde o segundo trimestre. No acumulado de janeiro a agosto, a Volvo vendeu 154% a mais que no mesmo período de 2019, um resultado quase três vezes superior ao crescimento do mercado como um todo, que alcançou uma expansão de 61% na mesma base de comparação.
O market share da Volvo no segmento de vocacionais para a construção aumentou 6,5 pontos percentuais desde o início do ano, chegando a quase 18% (17,8) em agosto, ante os 11,3% de participação registrados nos primeiros oito meses de 2019. A marca já vinha tendo resultados positivos nesta área, mas melhorou muito atualmente.
“Destaca-se o desempenho dos modelos do VM voltados para a construção. Ter veículos robustos, de qualidade e com grande disponibilidade para os clientes que precisam de caminhões com carga intermediária e totalmente adequados para estas aplicações nos ajudou muito para nosso êxito neste segmento”, declara Clóvis Lopes, gerente comercial de caminhões da Volvo. “E agora com o novo VM Light Mixer, queremos conquistar ainda mais espaço num momento em que a demanda por este tipo de veículo está em alta, e o setor dá sinais de recuperação contínua”, complementa.
O aumento nas vendas está relacionado a diferentes modelos de VMs vocacionais, normalmente para trajetos dentro das cidades: desde os veículos 6×4 implementados com betoneira que abastecem as obras, passando por caminhões 6×2 para caçambas que transportam areia e detritos, até outros modelos 4×2 e 6×2 normalmente usados para carregar tijolos, cimento, tubulações e outros materiais de construção das lojas para o cliente final.
“A cadeia da construção como um todo está aquecida, principalmente para novas edificações residenciais, mas também para reformas de casas e apartamentos”, explica Carlos Paulin, gerente de caminhões vocacionais da Volvo.
Embora construção ainda não tenha voltado ao nível pré-pandemia, os negócios com veículos vocacionais continuam crescendo em todas as regiões. A Volvo, por exemplo, já vendeu mais caminhões VM 330cv e 270cv para o setor de janeiro a agosto deste ano do que no em todo o exercício de 2019.
Expansão e otimismo
Vários indicadores dão sustentação ao otimismo do setor. O Índice de Confiança da Construção (ICST) da Fundação Getúlio Vargas avançou 3,7 pontos em setembro, atingindo 91,5 pontos. A percepção é de recuperação da atividade e de crescimento nos negócios, o que reflete na melhoria das expectativas. Já os financiamentos imobiliários com recursos das cadernetas do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo atingiram R$ 11,7 bilhões em agosto, um aumento de 8,3% em relação a julho e de 75% na comparação com igual mês de 2019. O volume financiado em agosto foi o maior, em termos nominais, em toda a série histórica deste 1994. Na Confederação Nacional da Indústria, o índice de evolução do nível de atividade na construção registrou 51,4 pontos em agosto. É o maior desde junho de 2011. Já o índice de evolução do número de empregados aumentou 2,7 pontos.
Vocacionais Volvo
A Volvo está sempre na liderança ou entre os líderes no mercado de caminhões vocacionais. Dividido em quatro grandes grupos, este segmento é formado por veículos dirigidos aos segmentos de construção, florestal, mineração e cana de açúcar. A marca se destaca por oferecer produtos especiais e muito robustos, baixo custo operacional, alta tecnologia, grande produtividade e elevada disponibilidade. Na oferta da marca estão o FH, o FMX, o VM 32 Toneladas e, agora, o membro mais recente da família, o VM Light Mixer.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a Volvo cresceu em todas as categorias vocacionais; 164,9% na construção; 68,3% na mineração; 46,% na florestal; e 30,4% na cana, índices sempre acima do desempenho do mercado total no mesmo período. Somados todos os segmentos, a empresa cresceu 53,6% na área de vocacionais de um ano para o outro. A marca continua tendo papel relevante no setor, com quase um terço dos veículos para cana comercializados no País e perto de um quarto de todos os caminhões entregues para mineração e o segmento florestal.