Depois de bons volumes de vendas ao exterior no ano passado, a Volvo mantém boa performance de exportações em 2021. Metade dos chassis produzidos na fábrica de Curitiba (PR) este ano foi enviada para outros países, como Chile, Peru, Colômbia, Argentina, Bolívia e Guatemala. Agora, a companhia embarcou um lote de 27 ônibus para a Costa do Marfim, no continente africano.
Entregues pela SMT, importador Volvo naquele país, os veículos foram adquiridos pela Union des Transports de Bouake Sarl (UTB), um dos maiores operadores de transporte rodoviário da Costa do Marfim. A empresa adquiriu 25 unidades do Volvo B270F, de motor dianteiro, e duas unidades do Volvo B8R, de motor traseiro. Todos os veículos foram encarroçados pela Marcopolo.
“A pandemia impôs desafios imensos ao segmento de ônibus. Ainda assim, estamos conseguindo fazer bons negócios não só no Brasil, onde estamos mantendo volumes mesmo num mercado em queda, mas também fechando bons contratos com outros países da América Latina e também mais distantes”, afirma Fabiano Todeschini, presidente da Volvo Buses Latin America.
A exportação para a Costa do Marfim é mais um dos contratos recentes para a África. Em 2020, a fábrica brasileira da Volvo enviou 440 ônibus para aquele continente.
O negócio com a UTB
Os novos veículos vão atender a rota entre Abidjan, a maior cidade do país e capital econômica da Costa do Marfim, e Bouakê, a terceira mais populosa. Abidjan fica no litoral e Bouakê, no centro do país. São 340 quilômetros e os ônibus Volvo devem transportar 4,5 mil passageiros e rodar cerca de 25 mil quilômetros por mês em três viagens diárias.
A Union des Transports de Bouake Sarl opera linhas rodoviárias entre as principais cidades da Costa do Marfim. A empresa possui uma frota de 250 ônibus, sendo 88 da marca Volvo.
O B270F
A maior parte dos veículos exportados para a África é do modelo Volvo B270F, um sucesso de vendas da marca. Versátil, o chassi tem versões urbana, rodoviária e para fretamento. Seu motor dianteiro de 270 cv tem 7,2 litros, seis cilindros e elevado torque, ideal para operações que requerem ar condicionado e mais conforto aos passageiros. É também o único chassi com motor dianteiro capaz de receber carroceria de até 14 metros de comprimento nos segmentos de fretamento ou rodoviário, o que permite transportar mais pessoas.