Os combustíveis alternativos são um importante braço da política da Volvo de buscar maior eficiência energética com o menor impacto ambiental possível. “Não existe fonte de energia única capaz de substituir o petróleo”, afirma Lars Martensson, diretor de meio ambiente da Volvo Trucks.

Estes novos combustíveis e os trens-de-força correspondentes colocam a Volvo na vanguarda em soluções de transporte ambientalmente corretas e que garantem a rentabilidade do transportador.

Já em 2007 a Volvo havia apresentado sete caminhões com motores movidos a combustíveis alternativos, de origem não-fóssil, mostrando que a companhia oferece soluções possíveis de serem implementadas em todos os mercados, dependendo das necessidades de cada um. “Atualmente, a Volvo estuda três alternativas especialmente interessantes”, diz Martensson: Metano, (Gás Natural ou GNL), HVO e DME. O HVO é um diesel sintético, que pode ser usado com nossa tecnologia atual.

É possível substituir uma proporção de diesel por gás metano, hoje o combustível alternativo mais acessível. É relativamente barato em muitos mercados e oferece ganhos em emissões de particulados e de dióxido de carbono. Esta é uma grande vantagem, pois as regulamentações ambientais em áreas urbanas, por exemplo, cada vez mais exigem transporte com o menor impacto ambiental possível. O caminhão Volvo metano-diesel já foi inclusive introduzido comercialmente no Reino Unido, Suécia e nos Países Baixos.

Já o GNL (Gás Natural Liquefeito) é especialmente adequado para tráfego regional e rotas  de longa distância. No Brasil, por exemplo, a Volvo está testando um caminhão movido a GNL para lançamento no mercado local. Sua combustão é inodora e contém um nível muito baixo de partículas tóxicas, proporcionando uma redução dramática de emissões.

Outra grande aposta da Volvo é o DME, o dimetil éter, um gás manuseado em forma líquida sob baixa pressão que é produzido pela gaseificação de biomassa. “É a melhor opção do ponto de vista ambiental, proporcionando 95% menos emissões de dióxido de carbono. Comparando-o com outros combustíveis, oferece um aumento na eficiência energética com potencial para substituir 50% do diesel atualmente usado no transporte rodoviário pesado até 2030 na Europa.

“Mas existe um limite para a produção de biocombustíveis. No futuro, iremos precisar de mais de um tipo de combustível”, observa o diretor, informando que a produção em escala de biodiesel na Europa, por exemplo, substitui apenas 3% do consumo de diesel. Por isso a Volvo aposta também em outras soluções inteligentes de transporte, como veículos elétricos e híbridos e até outras alternativas mais a longo prazo, como estradas elétricas e o Platooning, comboios de veículos conectados eletronicamente entre si.

A Volvo já é líder em eletromobilidade em ônibus em operação. E já tem uma solução híbrida para caminhão, com o FE, o primeiro híbrido paralelo da Volvo Trucks que reduz o consumo de combustível e as emissões de dióxido de carbono em até 30%.


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