O Grupo Volvo está lançando o Guia Zero Acidentes para transportadores, embarcadores e outras empresas que atuam no setor. O objetivo é orientar este segmento com um conjunto de informações desta área e apontar caminhos para baixar o número e a gravidade dos acidentes rodoviários no Brasil. O guia é on-line e pode ser baixado do portal do PVST (Programa Volvo de Segurança no Trânsito), no endereço https://pvst.com.br/wp-content/uploads/2017/09/GuiaZeroAcidentes.pdf. O Guia é parte das comemorações dos 30 anos do PVST, o mais longo e importante programa de mobilização por um trânsito mais seguro e humano existente no Brasil.

O documento mostra como trabalhar na busca do Zero Acidentes, um conceito adotado pelo Grupo Volvo, que tem como ideal de futuro o zero acidentes com seus veículos.
“Zero Acidentes é um plano ambicioso e desafiador. É preciso o envolvimento de todos – transportadores, clientes e usuários dos veículos”, afirma Solange Fusco, diretora de comunicação corporativa do Grupo Volvo América Latina, ao lembrar que a Volvo contribui fortemente nesta área, oferecendo os veículos mais seguros do mercado, sempre com as mais recentes tecnologias de segurança ativa e passiva.

Dividido em 22 capítulos, o Guia começa pela história do Zero Acidentes e vai até a recomendação para as empresas realizarem benchmarking. Um dos destaques é a possibilidade de as empresas se certificarem pela ISO 39001, a norma internacional que regulamenta as ações de gestão da segurança de tráfego viário, publicada recentemente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).

“O guia é um passo a passo. Ele mostra o que os transportadores devem priorizar para estabelecer um plano de ação consistente e de longo prazo para chegar a zero acidentes”, conta Anaelse Oliveira, responsável pelo PVST. Ela explica que o documento faz 12 recomendações básicas, a começar pelo envolvimento da alta liderança da empresa no assunto e, na sequência, a montagem de um grupo de comando do plano.
Cultura da segurança
O Guia sublinha também a importância de as empresas definirem uma política de segurança que seja clara e simples para ser aplicada por todos os setores, para que os funcionários possam se sentir empoderados a aplicar correções onde elas forem necessárias. “Com isto, as empresas dão um passo decisivo para desenvolver a cultura de segurança, tão indispensável para as conquistas do comportamento seguro no trânsito”, observa Anaelse.

A política de segurança determina os índices de acidentalidade que a frota da empresa deve atingir gradativamente para chegar o mais próximo possível do zero num prazo futuro definido. “Uma política de segurança consistente e bem implementada é uma quase garantia de boa aceitação por parte dos grandes clientes embarcadores que querem ver seus produtos em mãos seguras e entregues com pontualidade”, destaca diz J. Pedro Correia, consultor do PVST.

Segurança no DNA

O Guia mostra ainda que é preciso fazer levantamentos de dados e diagnósticos de acidentes, estabelecer objetivos e ações de campo, e ainda promover avaliações, assim como monitorar sistematicamente os trabalhos e comemorar os resultados. “É uma detalhada orientação sobre como baixar a acidentalidade rodoviária e, com isto, reduzir as perdas humanas e materiais, além de melhorar a imagem da empresa no mercado”, diz Solange. “A segurança está no DNA da Volvo. Esperamos que o guia contribua para que essa cultura se espalhe por muitas outras empresas”, complementa a executiva.

O guia é resultado do esforço que a Volvo vem promovendo nesta área desde 2012, quando o Grupo Volvo apresentou sua visão global de segurança baseada em zero acidentes nas operações dos seus produtos. A Volvo do Brasil imediatamente formulou uma estratégia para envolver o setor de transporte comercial no País. Além de disponibilizar informações, foram organizados inúmeros seminários regionais com executivos de transportadoras para a discussão do tema e de alternativas para a redução efetiva dos acidentes.

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