As constantes inovações que tornam os caminhões Volvo os mais eficientes e rentáveis do mercado são resultado do foco da marca no transportador. “O cliente está no centro de todos os nossos desenvolvimentos”, afirma Nilton Roeder, diretor de estratégia de caminhões do Grupo Volvo América Latina.
Ele lembra que um salto importante em eficiência em transporte foi dado recentemente, com o lançamento da nova linha de caminhões.
Somente as novidades introduzidas no FH podem gerar uma economia de combustível de até 8% – índice que proporciona um impacto enorme no transporte, uma vez que o combustível representa cerca de 40% dos custos operacionais do cliente. Muito desses ganhos são fruto da otimização dos softwares e de importantes componentes ligados ao veículo.
Esses novos softwares conseguiram, por exemplo, reduzir em até 20% o consumo de Arla 32, o aditivo do sistema de tratamento de gases de escape do motor da Volvo. Agora, o compressor do motor tem um mecanismo muito simples de embreagem que é acionado somente quando for preciso carregar os tanques de ar.
Outros dois avanços relacionados ao motor também aumentam a eficiência: um novo alternador, que diminui o consumo de energia no caminhão, poupando-a para situações onde possa ser mais útil e adequada, e um controlador de marcha lenta, mecanismo com resultado direto na diminuição do gasto com combustível e na extensão da vida útil do motor.
Mais configurações
“Aumentamos também a oferta de configurações do caminhão, oferecendo, assim, um produto mais adequado para a operação do transportador”, observa Roeder. A Volvo produz agora o FH cavalo mecânico 8×2, uma solução que vem sendo cada vez mais adotada pelos transportadores em virtude de suas enormes vantagens: alta carga líquida (muito próxima ao bitrem); tração simples; uso de dois documentos (ao invés de três do bitrem, bitrenzão e rodotrem); uma carreta de três eixos simples e fixos; menos pneus rodando (24, ao invés de 26) e ainda o fato de não precisar de uma AET (Autorização Especial de Trânsito) para viajar.
Outra novidade é a I-Shift fora-de-estrada, especialmente desenvolvida para as aplicações severas, como mineração, cana-de-açúcar, madeira e terraplenagem, entre outras. Seus componentes são mais robustos e projetados para esse fim. “Isso significa grandes ganhos em economia de combustível e maior produtividade nestes tipos de aplicações”, diz o diretor.
A Volvo decidiu também lançar o VM com a caixa de câmbio I-Shift, que atualmente já equipa 70% desta linha de caminhões. Relatos de alguns transportadores que usam os VMs com caixa I-Shift informam que alcançaram cerca de 10% de economia de combustível. O VM ainda ganhou novas configurações, passando a ter as versões 8×2 e 8×4 de fábrica, que têm se destacado em aplicações com maior carga líquida transportada. “Tudo nas novas linhas F e VM foi pensado para maximizar os benefícios e minimizar os gastos desnecessários”, finaliza Roeder.