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- Redução de acidentes é fundamental para a sustentabilidade do transporte de cargas
A redução do número de acidentes envolvendo caminhões é decisiva para a sustentabilidade econômica das transportadoras e valorização do transporte rodoviário de cargas.
Esta é uma das conclusões dos Seminários Volvo de Segurança Zero Acidentes, promovidos em 2014 pelo Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) em diferentes regiões do país para debater a segurança viária no transporte de cargas.
Um levantamento feito pela Volvo com as principais seguradoras do mercado aponta que o sinistro médio com um caminhão pesado ou semipesado é de R$ 150 mil em prejuízos materiais. Além disso, o tempo médio que o veículo fica parado para conserto é de 43 dias. O levantamento aponta ainda que 13% dos sinistros possuem danos corporais e 7% vítimas fatais.
“A Volvo é reconhecida pela sua liderança em segurança veicular. Temos o caminhão mais seguro do mundo e o gerenciamento da frota para evitar acidentes traz muitos ganhos aos negócios. Não há valor financeiro que compense a perda de uma vida”, afirma Solange Fusco, diretora de Comunicação Corporativa do Grupo Volvo América Latina.
Acidentes com caminhões é o segundo colocado no ranking de acidentes por tipo de veículo, atrás das colisões envolvendo automóveis. No Estado de São Paulo, considerando as rodovias federias e estaduais, foram registrados 94.404 acidentes no ano passado, dos quais 30.018 envolveram caminhões.
De acordo com dados da Polícia Rodoviária Federal, em 2014, aconteceram 166.223 acidentes nas rodovias federais que cortam o país. Deste total, 28.871 envolveram caminhões, resultando em 7.844 feridos e 1.436 mortos.
“Estes números correspondem a praticamente dez acidentes aéreos por ano. Nós, como uma empresa que mais investe constantemente em segurança não estamos alheios a esta situação. Há quase 30 anos mobilizamos a sociedade para aumentar a segurança no trânsito e agora estamos engajando o setor de transporte comercial nesta meta de zerar os acidentes envolvendo os veículos da marca”, argumenta Solange Fusco.
Em 2014, a Volvo adotou no Brasil a visão de Zero Acidentes lançada pelo Grupo Volvo na Europa, e que tem como ideal de futuro, zero acidentes envolvendo seus veículos. A empresa também direcionou as ações e iniciativas do Programa Volvo de Segurança no Trânsito (PVST) para o transporte de carga e passageiros, com foco na redução de acidentes com veículos comerciais e na valorização dos profissionais que atuam no setor. Há 28 anos, o PVST mobiliza a sociedade em busca de soluções para diminuir os acidentes de trânsito no Brasil.
Entre as ações desenvolvidas pelo PVST em busca da meta de Zero Acidentes com seus veículos estão, a publicação do atlas da acidentalidade, que traz um panorama detalhado dos acidentes nas rodovias federais do país; a realização de seminários regionais para engajar os transportadores e entidades na discussão de como reduzir acidentes com caminhões e ônibus; e a publicação do manual da ISO 39.001, voltada para gestão da segurança viária nas empresas.
No ano passado, já foram realizados quatro fóruns regionais em Curitiba-PR, Porto Alegre-RS, Balneário Camboriú-SC e Contagem-MG. Este ano, além de São Paulo, os seminários também serão realizados em Fortaleza, Salvador e Goiânia.
“Os seminários são importantes para engajarmos os transportadores, e debater necessidades e soluções de acordo com as características de cada região do país”, explica Anaelse Oliveira, responsável pelo PVST. De acordo com ela, os fóruns realizados no ano passado atingiram plenamente o objetivo. “A participação das empresas mostra que o desafio de buscar o Zero Acidentes não é impossível. É uma questão de inserir a segurança como item prioritário na gestão do negócio, planejar e realizar ações concretas e de longo prazo”.
A adoção da certificação da ISO 39001, norma que estabelece critérios para a implementação de um sistema de gestão de segurança viária nas empresas, foi um dos caminhos apontados para se chegar a um futuro com Zero Acidentes.
Outra medida apontada é a necessidade de ampliar o investimento em treinamento dos motoristas com foco no comportamento, para que assumam um papel de gerenciadores de riscos nas estradas. Esta medida, além de contribuir para a redução do número de acidentes, é uma ferramenta importante de valorização da profissão.